Dólar e Ibovespa operam em queda

Dólar e Ibovespa operam em queda após dados dos EUA e IPCA-15; big techs e iene seguem no radar

Após oscilar perto da estabilidade, o dólar firmou leve alta na sessão desta terça-feira (21). Às 14h19 a moeda americana subia 0,32%% e era cotado a R$ 5,119.

O dia tem agenda esvaziada de indicadores econômicos no Brasil e no exterior. A sessão será, portanto, marcada por discursos de membros do banco central americano (Federal Reserve, o Fed), que podem dar sinais sobre para onde caminham os juros americanos.

Um desses diretores, Christopher Waller rejeitou a ideia de que o Fed está dependente demais dos indicadores. Ele argumenta que o Fomc manteve uma previsão de três cortes de juros de 0,25 ponto percentual de março de 2023 a março de 2024 mesmo com a crise dos bancos regionais nos EUA e a guerra no Oriente MédioEle reforçou que são necessários mais dados de inflação para dar mais segurança para o início do ciclo de baixa dos juros.

Ontem (20), outros dirigentes do Fed discursaram e adotaram um tom conservador em suas declarações. Assim, o dólar voltou a se valorizar no exterior, o que exerceu leve pressão sobre o real. No fim da sessão, a moeda americana era negociada a R$ 5,1047, em alta de 0,05%.

Qual a cotação do dólar hoje?

O dólar comercial fechou em alta de 0,55%, a R$ 5,441 na compra e a R$ 5,442 na venda, após encerrar as duas últimas sessões em queda. Na B3, o contrato de dólar futuro para agosto (DOLc1) subia 0,49%, a 5.456 pontos.

Na mínima do dia, a moeda estrangeira atingiu R$ 5,371, enquanto na máxima foi a R$ 5,453. Na véspera, o dólar à vista encerrou cotado a R$ 5,413 na venda, em leve baixa de 0,01%.

Ibovespa Futuro cai com atenção voltada para G20, balanços e IPCA-15

IPCA-15 desacelera para 0,30% em julho, mas fica acima de projeções

O Ibovespa Futuro opera com baixa nos primeiros negócios desta quinta-feira (25), acompanhando desempenho negativo do pré-mercado americano, com investidores atentos reunião de líderes financeiros do G20 no Rio de Janeiro, balanços corporativos e o IPCA-15 de julho.

prévia da inflação oficial do país subiu 0,30% em julho ante junho, após ter subido 0,44% em maio e 0,39% no mês passado. Em 12 meses, a variação do IPCA-15 em julho foi de 4,45%, acima dos 3,19% observados no mesmo período do ano passado e também maior que os 4,06% até junho. Em julho de 2023, a variação mensal do IPCA-15 tinha sido de -0,07%.

Os dados de julho vieram acima do consenso LSEG de analistas, que previam inflação mensal de 0,23% e taxa anualizada de 4,38%.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, têm diversas agendas no encontro do G20 ao longo do dia. Às 13h, a coordenadora da Trilha de Finanças do G20 e secretária de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, Tatiana Rosito, fará um briefing para a imprensa.

Ibovespa hoje:

  • Ibovespa cai aos 126 mil pontos, dólar comercial recua a R$ 5,63 e juros futuros avançam.
  • Ações de Vale (VALE3) oscilam antes de divulgação do resultado do 2º trimestre. Grandes bancos e Petrobras (PETR4) recuam.
  • IPCA-15 sobe 0,30% em julho, acima das projeções. Prévia de inflação pior que a esperada reforça projeção de Selic alta por mais tempo.
  • Brasil registra déficit em conta corrente de US$ 4 bi em junho, diz BC.

Ibovespa, dólar e mercado externo

O dólar comercial operava com alta de 0,46%, cotado a R$ 5,682 na compra e R$ 5,689 na venda. Já o dólar futuro (DOLFUT) subia 0,54%, indo aos 5.690 pontos.

No mercado de commodities, os preços do petróleo operam em queda, após fechar em alta na sessão anterior, quando acompanhou o enfraquecimento do dólar e a queda nos estoques da commodity nos EUA.

As cotações do minério de ferro na China fecharam em queda, pressionadas pela forte oferta global e pelo mercado de aço persistentemente fraco no principal consumidor, a China, embora indícios de estímulo monetário mais pesado tenham ajudado a limitar as perdas.

Os mercados asiáticos fecharam com perdas, acompanhando uma ampla liquidação de Wall Street na véspera. A Reuters informou que o Banco do Japão deve discutir um aumento da taxa em sua reunião de política monetária na próxima semana, nos dias 30 e 31 de julho, além de detalhar um plano para reduzir pela metade sua compra de títulos.

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